O Outubro é Rosa, mas o “toque” é Coletivo!

O Outubro é Rosa, mas o “toque” é Coletivo!

A participação Coletiva no Cuidado e saúde da Mulher; como estratégia de Prevenção ao Câncer de mama.

Vamos abordar a “inversão de papéis” na lógica do cuidado.

Vem com a gente!

 

Mulher, já escutou seu corpo hoje? Já liberou um tempinho na sua agenda por você, e para você?

O mês de outubro visa à prevenção e o combate ao câncer de mama, e envolve a mobilização nacional de profissionais da saúde, de empresas, e vários seguimentos sociais, para dar visibilidade à causa e conscientizar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Neste mês, o foco de atenção se dá especialmente para as mulheres, onde há incidência maior de casos prevalecentes de câncer de mama. Vale lembrar, embora a porcentagem seja bem menor, mas o câncer de mama também atinge cerca de 1% dos homens. No Brasil segundo o INCA, Instituto de Nacional de Câncer em 2022, estima-se que ocorrerão 66.280 casos novos da doença.

A intervenção precoce faz parte das práticas de tratamento efetivo no combate à doença. Peço licença, para abordar o tema de forma pessoal: mulher, tu já "se tocou" que nossas vidas são pautadas prioritariamente na função de cuidar do outro, dos filhos, da casa, do trabalho e afins, e o tempo para o autocuidado é quase inexistente?  

Muitas mulheres conseguem realizar a detecção de um nódulo duro no seio, com formato irregular, a partir do autoexame, ou seja, a realização do “toque”, por este motivo estabelecer uma rotina de autocuidado a partir da observação do corpo, é uma ferramenta eficaz na intervenção precoce.

Vale ressaltar que a iniciativa do Outubro Rosa, visa à promoção de cuidados em saúde e atenção a mulher, entretanto as práticas de autocuidado e atenção precisam perdurar ao longo de todo ano. Vigilância é cuidado e saúde.

O INCA disponibilizou uma cartilha, com informações relevantes, adotando questões relacionadas à doença, tratamento, intervenção precoce, fatores de risco e outros. A informação é mais uma ferramenta aliada no tratamento, logo, o link da cartilha mencionada, será disponibilizada ao término deste post, para posterior acesso.

Pensando a mulher a partir da lógica do cuidado, socialmente e estruturalmente atribuído ao gênero feminino, logo, ao papel da mulher foi designado a prática de cuidar do meio ao qual ela se insere, ou seja, cuidar da família, dos filhos, do trabalho domiciliar ou extradomiciliar. Se deslocarmos a mulher desta posição, quem ocupa este local de cuidado dentro dos papéis sociais, de olhar para ela na mesma perspectiva de cuidados? Quem cuidada da mulher que sempre se dispõem, e se ocupa da prática de cuidar do outros e de todos?

Atrelando outros atores ou coautores do combate ao câncer de mama, se faz necessário pensar na corresponsabilidade da rede de cuidados, no qual a mulher está inserida, ou seja, família, filhos, marido, colegas, amigos, estes podem atuar como parceiros na atenção e cuidado a saúde, uma vez que, a mesma rede que a mulher dedica cuidados, pode atuar de forma constante no cuidado e na atenção a sua saúde, e se preocupar com a prevenção da mulher.

A redistribuição de cuidados não deixa a mulher solitária e torna todos a sua volta responsáveis e implicados a olhar para ela. Por isso o papel da sociedade em geral na prevenção do câncer de mama é de extrema importância.

O SUS não poderia ficar fora dessa. O cuidado e atenção a saúde da Mulher é direito garantido, o qual o Sistema de Saúde Pública - SUS estabelece e garante assistência a saúde da mulher de forma gratuita, desde a investigação precoce, a exames de rotina, mamografia a tratamento oncológico, envolvendo quando necessário, cirurgia, quimioterapia, radioterapia e outros.

O câncer de mama afeta uma mulher, entretanto o a rede de apoio e o papel dão coletividade pode afetar e cuidar de uma proporção bem maior de mulheres.

No papel de prevenção na luta contra o câncer de mama, a gente pode “se tocar” e fazer a nossa parte de ajudar as mulheres que estão ao nosso lado, a sempre estar em dia com sua saúde. Sendo assim, a luta contra o câncer de mama passa a ser papel de todos.

Vamos juntos!

Para mais informações acesse o link da cartilha do INCA e saiba como fortalece o combate https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/cartilha-cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso2016.pdf

 

 

Psicóloga Especialista no atendimento de Casal e Família.
CRP 06/122452
É de Serrana/SP, cidade sede do estudo de imunização em massa contra a COVID-19.

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