Livros para conhecer um pouco do movimento feminista

As mulheres alcançaram muito nos últimos 100 anos, em parte graças ao grande cânone da literatura feminista que lançou uma luz sobre as desigualdades de gênero. Se você deseja educar a si mesmo, um parceiro ou um parente com pensamento retrógrado (todos nós temos um), nosso guia para os melhores livros feministas mudará a maneira como você pensa sobre a desigualdade de gênero e o que significa ser mulher hoje. Alguns assumem a forma de manifestos convincentes, enquanto outros assumem a forma de prosa imaginativa, mas cada um chama a atenção para o progresso que precisa ser feito. Esta não é uma lista exaustiva, mas é um começo.

1 – Quem Tem Medo do Feminismo Negro?, de Djamila Ribeiro

Ensaio autobiográfico inédito e uma seleção de artigos publicados por Djamila Ribeiro no blog da revista Carta Capital , entre 2014 e 2017. No texto de abertura, a filósofa e militante recupera memórias de seus anos de infância e adolescência para discutir o que chama de “silenciamento”, processo de apagamento da personalidade por que passou e que é um dos muitos resultados perniciosos da discriminação. 


2 – O Mito da Beleza, de Naomi Wolf

Clássico que redefiniu nossa visão a respeito da relação entre beleza e identidade feminina. O mito da beleza é um dos livros mais importantes da terceira onda feminista, revelando como as imagens de beleza são cruelmente usadas contra as mulheres. Esta mais do que na hora de perder a culpa, a vergonha e o medo de gritar.


3 – Mulheres Que Correm Com os Lobos, de Clarissa Pinkola Estés

Quando o livro feminista seminal de Clarissa Pinkola Estés foi lançado pela primeira vez em 1992, rapidamente se tornou uma sensação literária, passando 145 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times em um período de três anos - um recorde na época. Estés - ela mesma uma analista junguiana e poetisa - explora a noção de que a 'mulher selvagem' foi reprimida por um sistema de valores masculino que banaliza as emoções das mulheres. Mas, ela argumenta convincentemente, é esse senso de selvageria que é nosso trunfo mais forte como mulheres. Esta não é uma leitura fácil, mas aqueles que se comprometerem serão recompensados.


4 – Mulheres, Raça e Classe, de Angela Davis

Davis apresenta o debate sobre o abolicionismo penal como imprescindível para o enfrentamento do racismo institucional. Denuncia o encarceramento em massa da população negra como mecanismo de controle e dominação.


5 – Para Educar Crianças Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie

Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela justa distribuição de tarefas entre pais e mães. E é por isso que este breve manifesto pode ser lido igualmente por homens e mulheres, pais de meninas e meninos.

6- O Conto da Aia de Margaret Atwood
O romance distópico de Margaret Atwood foi amplamente elogiado por sua presciência enervante no mundo moderno. Situado em uma futura América onde as mulheres são reduzidas à sua utilidade reprodutiva, a raça feminina é desumanizada por um patriarcado repressivo. Conto da Aia vendeu mais de oito milhões de cópias em todo o mundo desde que foi publicado pela primeira vez em 1985, provando o quão relevantes seus temas ainda são.


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